quinta-feira, 7 de maio de 2015

DRAFT 2015 - O que é, como funciona e quem foi escolhido pelos Bengals?


De Benneville “Bert” Bell nasceu em 25 de Fevereiro de 1895, na cidade da Philadelphia, Pennsylvania; e foi Comissário da NFL (cargo hoje ocupado pelo controverso Roger Goodell) entre os anos de 1945 e 1959 (quando faleceu, vítima de um ataque cardíaco, enquanto assistia a um jogo de futebol americano, nas arquibancadas do Franklin Field – estádio dos Eagles). Ele foi um dos principais responsáveis pela popularização do esporte, criando mecanismos que alavancaram a competitividade e tornaram viável a exploração comercial de suas marcas, fortalecendo a liga como um todo.

Entre outras invenções, Bert Bell é considerado o “Pai do Draft”!


Ainda na década de 1930, enquanto os Estados Unidos se recuperavam lentamente da Grande Depressão; o então presidente do Philadelphia Eagles liderou um movimento de união com os proprietários das equipes menores; visando o fortalecimento conjunto dos rivais – seguindo a lógica de “primeiro aumentar o bolo de todos e, assim, aumentar a fatia de cada um” (bem diferente da lógica do futebol espanhol e brasileiro: “se eu tenho maior torcida, é justo que eu fique com a maior arrecadação”). E neste acordo, celebrado em 1935, ficou estabelecido que a partir de 1936, os times de pior campanha (conseqüentemente os mais fracos) poderiam oferecer contratos profissionais aos melhores jogadores universitários; o que tornaria a Liga muito mais competitiva e equilibrada.

A principal vantagem do Draft é evitar que vários times entrem em guerra por um único jogador, através de um “leilão”, com ofertas diferentes de salários (as chamadas “bidding wars”); que conseqüentemente inflacionam o mercado – ou seja: exigem que os clubes gastem um valor muito alto para formar equipes competitivas. Outra vantagem é garantir o equilíbrio esportivo, evitando que a liga seja dominada por poucos times durante muito tempo (como ocorre na Espanha – onde Barcelona e Real Madrid disputam um torneio à parte; raramente sendo incomodado pelos rivais); e por decorrência lógica, o interesse público diminua.


Por outro lado, o sistema de Draft inviabiliza a criação das chamadas “Categorias de Base” (já que o clube formador não teria direitos exclusivos sobre os atletas formados). Por isso, a principal fonte de novos atletas acaba sendo o esporte universitário amador (muito tradicional nos Estados Unidos) ou as “ligas menores” (a maioria delas semi-profissionais).

O sucesso desta medida tecnicamente simples foi tão grande, que rapidamente fora implantado em todas as “Grandes Ligas” esportivas norte-americanas (NBA em 1947; NHL em 1963; MLB em 1965; e finalmente na “caçulinhaMLS em 1996); além de ser comum em outros países – como Canadá, Austrália e Japão, só para citar alguns.


O Draft geralmente ocorre antes do início da Temporada; quando existem jogadores que estão inscritos na Liga (mas não têm contrato com nenhuma equipe). Assim, cada time alternadamente escolhe um jogador que deseja contratar – geralmente os times com o pior desempenho na última temporada têm prioridade de escolher primeiro seus atletas.

Atualmente, o Draft da NFL é composto por 07 Rodadas (Rounds). Em regra, a ordem das escolhas é determinada pelo desempenho das equipes na temporada anterior (considerando os resultados conjuntos na Temporada Regular e Playoffs); sendo o vencedor do Super Bowl o último a escolher; e a equipe de pior campanha a primeira. Assim, temos:

* Escolhas nº 01 a 20 – equipes que não chegaram à Pós-Temporada;

* Escolhas nº 21 a 24 – equipes eliminadas na Rodada de Wild Card;

* Escolhas nº 25 a 28 – equipes eliminadas na Semi-Final da Conferência;

* Escolhas nº 29 e 30 – equipes derrotadas na Final das Conferências;

* Escolha nº 31 – equipe derrotada no Super Bowl;

* Escolha nº 32 – equipe campeã no Super Bowl.

Em caso de empate entre as campanhas de duas ou mais equipes (retrospectos com o mesmo número de vitórias e derrotas); os critérios de desempate são os seguintes:

01) Força da Tabela (soma dos retrospectos de todos os adversários na temporada anterior); sendo que as equipes com a “tabela mais fraca” (ou seja: seus adversários, somados, obtiveram menos vitórias no ano anterior) escolhem primeiro;

02) Resultados obtidos contra equipes da mesma Divisão;

03) Resultados obtidos contra equipes da mesma Conferência;

04) Sorteio.

Mas existem duas exceções:

A) Quando a NFL cria uma nova equipe; esse time automaticamente recebe a primeira escolha (e se houver duas ou mais equipes recém-criadas, a ordem das escolhas será definida por sorteio);

B) Entre as equipes “empatadas” no retrospecto; existe um revezamento nas posições durante as rodadas seguintes do Draft.

Por exemplo: em 2013, tivemos cinco equipes (Jacksonville Jaguars, Cleveland Browns, Oakland Raiders, Atlanta Falcons e Tampa Bay Buccaneers) com campanhas de 04 vitórias e 12 derrotasPelos critérios de desempate, na Primeira Rodada do Draft de 2014, os Jaguars foram os primeiros a escolher (seguidos dos Browns, Raiders, Falcons e Buccaneers). Mas na Segunda Rodada, a equipe da Flórida foi “para o fim da fila” (Browns, Raiders, Falcons, Bucs e Jags). Esta rotação se repetiu até a Sétima Rodada.


O 80º Draft da NFL aconteceu no Auditorium Theatre em Chicago, IL; entre os dias 30 de Abril e 02 de Maio de 2015. Esta foi a primeira alteração no local do Draft desde 1965 – de lá para cá, sempre foi realizado em New York (na última década, sua “casa” foi o Radio City Music Hall, localizado no Rockfeller Center, em Manhattan).

A primeira escolha geral do Draft geralmente obtém o melhor contrato entre os novatos; mas isto não é uma regra. Existem outros fatores que influenciam na equação, como a posição do jogador (Quarterbacks, por exemplo, recebem mais dinheiro do que jogadores da linha defensiva) e a média de salários pagos na Liga para jogadores calouros.


As escolhas devem ser realizadas em um determinado “tempo”. Na Primeira Rodada, cada time (“On the clock”) tem 10 minutos para fazer sua escolha. Na Segunda Rodada, as equipes dispõem de 07 minutos. Entre a Terceira e a Sexta Rodada, apenas 05 minutos. E na Sétima Rodada (além das “Escolhas Compensatórias*”); somente 04 minutos. Se a equipe “estourar seu tempo”; ela ainda pode realizar sua escolha – mas “perde a vez” para o time que viria a seguir. Isto aconteceu no Draft de 2003, quando o Minnesota Vikings tinha a 7ª escolha geral; mas atrasaram nas negociações – sendo substituídos pelos Jaguars (que escolheram o QB Byron Leftwich) e Carolina Panthers (que draftaram o OT Jordan Gross). Assim, caíram da para a 9ª posição (e acabaram escolhendo o DT Kevin Williams); mas perderam a chance de escolher os dois jogadores – possíveis alvos dos Vikings (cujo elenco para 2003 era carente nestas posições de QB e OT).

(*) Escolhas Compensatórias: Além das 32 escolhas em cada Rodada; existem outras 32 escolhas, distribuídas entre as Rodadas de nº 03 e 07. Conhecidas como “Escolhas Compensatórias”; são dadas a times que perderam mais Free Agents do que contrataram no ano anterior. Times que ganharam e perderam a mesma quantidade de atletas (mas perderam um jogador valioso) também podem receber uma “Compensatória Suplementar” – mas só ao final das outras “Escolhas Compensatórias” da Sétima Rodada. A posição das equipes é determinada por uma complexa fórmula, que envolve o salário do jogador, tempo de jogo e conquistas na Pós-Temporada com o novo time (sendo o salário o fator primordial).


Como dissemos, em regra, a ordem das escolhas é determinada pelo desempenho das equipes na temporada anterior (considerando os resultados conjuntos na Temporada Regular e Playoffs); sendo o vencedor do Super Bowl o último a escolher; e a equipe de pior campanha a primeira. Mas como toda REGRA, esta também tem uma EXCEÇÃO!

As equipes da NFL podem negociar seus atletas; usando como “moeda de troca” suas escolhas no Draft. Ou até mesmo trocar uma posição elevada no Draft por outras vantagens (inclusive outras posições no Draft)!

Este ano, muito se especulou acerca de uma possível troca de posições entre o Philadelphia Eagles (detentor da 20ª escolha) e o Tennessee Titans (segunda equipe a fazer suas escolhas); para que a equipe alvi-verde da Pennsylvania pudesse draftar os QB’s Marcus Mariota (Oregon) ou Jameis Winston (Flórida State). Mas as negociações não foram concluídas a tempo – e os Titans permaneceram com a 2ª escolha (draftando justamente Mariota). Aliás, curiosamente a primeira “troca” deste Draft aconteceu entre os rivais San Diego Chargers (que subiu da 17ª para a 15ª posição; para escolherem o RB Melvin Gordon, da Universidade de Wisconsin) e San Francisco 49ers (que draftaram na 17ª posição o DE Arik Armstead, da Universidade de Oregon).


Os Bengals raramente se envolvem em “Trocas no Draft” (este ano não fizemos nenhuma); mas tivemos duas “Escolhas Compensatórias” altas (na Terceira e Quarta Rodada).

Vejam quais foram as nossas escolhas:


Rodada:

Escolha:
Esc. Geral:
Jogador:
Posição:
Universidade:
01
21ª
21ª
Cedric Ogbuehi
OT
Texas A&M
02
21ª
53ª
Jake Fisher
OT
Oregon
03
21ª
85ª
Tyler Kroft
TE
Rutgers
03
35ª
99ª
Paul Dawson
LB
Texas Christian
04
21ª
120ª
Josh Shaw
CB
USC
04
36ª
135ª
Marcus Hardison
DT
Arizona State
05
21ª
157ª
C.J. Uzomah
TE
Auburn
06
21ª
197ª
Derron Smith
S
Fresno State
07
21ª
238ª
Mario Alford
WR
West Virginia



Cedric Ogbuehi nasceu em 25 de Abril de 1992, em Allen, Texas. Após uma carreira de sucesso na Allen High School; chegou a ser disputado por grandes universidades (como Nebraska, Kansas e Oklahoma State); mas preferiu continuar em sua terra natal e ingressou na Texas A&M. Jogando pelos Aggies; foi titular por dois anos na posição de Guard; mas em 2013, seu treinador percebeu seu potencial para jogar como Offensive Tackle. Foi aí que o grandalhão (1,96 metros de altura e 138 kgs) se realmente destacou – sendo eleito para as seleções da sua Conferência (All-SEC) e do País (All-American) em 2014.

Ogbuehi estava cotado para sair entre as dez primeiras escolhas do Draft; mas uma grave lesão em seu ligamento cruzado anterior (ACL, em inglês); em sua última partida pela Texas A&M; fizeram-no “desabar” no ranking. Mesmo assim, os Bengals resolveram apostar na recuperação do garoto texano – que se voltar da lesão, jogando em alto nível, poderemos ter um legítimo herdeiro do trono ocupado por Andrew Whitworth!


Falando no nosso Capitão da Camisa nº 77; antes do Draft, ele havia solicitado à Diretoria um “reforço” na posição de OT – e seu pedido é uma ordem em Cincinnati! Por falta de um, Marvin Lewis e companhia escolheram logo dois...



Jake Fisher, nascido em 16 de Agosto de 1993, em Traverse City, Michigan; foi decisivo para o estrondoso sucesso de Marcus Mariota na Universidade de Oregon; onde jogou por quatro anos (2011-2014); e em sua última temporada, foi eleito para a seleção americana (All-American) pela Football Writers Association of America (FWAA). Esta “pequena criança”, com 1,98 de altura e 136 kgs; mostrou extrema eficiência no sistema de proteção ao Quarterback (nada mal quando estamos falando de Andy Dalton); e deve se encaixar como uma luva no esquema montado pelo Treinador da Linha Ofensiva Paul Alexander.


Ainda falando do ataque dos Bengals; na Terceira Rodada escolhemos o Tight End Tyler Kroft (nascido em 15 de Outubro de 1992, na cidade de Downingtown, Pennsylvania). Jogando pelos Scarlet Knights; o garoto de 1,98 m e 109 kgs mostrou versatilidade – seja como TE ou Wide Receiver, bem ao estilo de Cincinnati; e em seus três anos na Rutgers, disputou 35 jogos, com 70 recepções para 901 jardas (e anotou 05 Touchdowns). Nada mal, para um jogador que começou atuando nos Special Teams, hein?


A primeira “Escolha Compensatória” foi usada para trazer o Linebacker Paul Dawson da Texas Christian University. Com 1,83 m de altura e 107 kgs; o garoto nascido em 13 de Janeiro de 1993, em Dallas, Texas; foi eleito o “Jogador Defensivo do Ano” na Big 12 Conference; e tanto a Walter Camp Football Foundation quanto o jornal USA Today colocaram-no como titular na seleção norte-americana (All-American) de 2014.


Começamos a Quarta Rodada reforçando nossa defesa, através da escolha do Cornerback Josh Shaw. Nascido em Palmdale, California; em 27 de Março de 1992; ele chegou a jogar como Quarterback, Running Back e Wide Receiver (isto sem falar nos outros esportes, como basquete e atletismo); antes de focar seu desenvolvimento na posição de Cornerback. Em 2010, ingressou na Universidade da Flórida – mas só participou de um jogo. Sem espaço na equipe, em 2011 decidiu voltar para a Califórnia e se transferiu para a USC (onde disputou dez jogos, um como titular, e conseguiu 22 Tackles). Somando seus números nos três anos seguintes, Shaw disputou 37 jogos, com 119 Tackles, 06 Interceptações e 01 Touchdown!

Mas para dizer que não falei das flores...

Antes do início da Temporada 2014, Shaw foi suspenso pela USC, depois de mentir sobre como havia lesionado os dois tornozelos de uma só vez. Ele disse que havia pulado da sacada do apartamento onde morava (segundo andar) para salvar seu sobrinho – que estaria se afogando na piscina do condomínio. Mas na verdade, nosso futuro CB (com 1,83 m e 91 kgs) estava fugindo da polícia. As autoridades foram chamadas pelos vizinhos, após ouvirem uma intensa discussão entre ele e sua namorada. O caso de violência doméstica foi arquivado; porém Josh perdeu quase toda a temporada...


Nossa segunda “Escolha Compensatória” foi utilizada para draftar Marcus Hardison (Defensive Tackle da Universidade de Arizona State). Nasceu na aprazível cidade de Punta Gorda, na Flórida, em 14 de Fevereiro de 1992; e honrando o nome de sua terra natal, o garoto também se tornou um “pequeno gigante” (1,91 m de altura e 139 kgs). Hardison ingressou na pequena Universidade de Dodge City Community College em 2011; e em duas temporadas, anotou 96 Tackles e 07 Sacks. Estes números promissores levaram-no a se transferir para a Arizona State University; onde rapidamente assumiu a titularidade. Em seu último ano no deserto, jogou 13 partidas, anotando 53 Tackles, 10 Sacks e 01 Interceptação. Estes números mostram o quanto ele pode contribuir em nossa linha defensiva (uma das piores em 2014 pressionando os QB’s adversários).


Começamos a Quinta Rodada trazendo mais um Tight End: C.J. Uzomah – garoto nascido em Suwanee, Georgia; com 1,96 m e 120 kgs. Não esperem um “novo gênio que irá revolucionar o esporte”; mas o atleta teve uma passagem razoável pela forte Universidade de Auburn; com um estilo de jogo parecido com o de Ryan Hewitt. E não podemos nos esquecer que perdemos o Jermaine “Luis Fabiano” Gresham; e agora a posição será disputada por jogadores jovens e inexperientes. Por isso, todo reforço será muito bem vindo...


Na Sexta Rodada, escolhemos o Safety Derron Smith – nascido em 04 de Fevereiro de 1992, na cidade de Banning, California. O garoto de 1,80 m e 89 kgs ingressou na Fresno State University (frise-se: não foi na “banda de rock”) em 2010; onde participou de alguns jogos como reserva na posição de Safety. No ano seguinte, quebrou o braço e ficou afastado por quase toda a temporada. Mas em 2012, voltou com “fome” e foi eleito para a seleção da Conferência All-Mountain West; com 79 Tackles e 06 Interceptações. Em 2013, foi ainda melhor: 87 Tackles, 08 Interceptações e 04 Sacks! Em 2014, seus números não foram tão expressivos; mas mesmo assim conseguiu aumentar suas estatísticas – tornando-se recordista em Interceptações (14) na FBS.


Por último (e bem menos importante), temos a nossa última escolha! E o título de Mr. Irrelevant 2015 em Cincinnati ficou para o Wide Receiver Mario Alford, nascido em Greenville, Georgia; e com carreira universitária pela West Virginia. Muitos esperavam uma escolha “de peso” para a posição, nas primeiras rodadas do Draft; mas a verdade é que a classe de WR deste ano foi fraca. Por isso, a tendência é que a equipe dos Bengals se reforce através de negociações com Free Agents ou novatos não-draftados. E nunca duvide da capacidade dos olheiros de Cincinnati, pois eles já encontraram verdadeiros “tesouros” (como Vontaze Burfict, por exemplo).


Mais uma vez, os especialistas garantem que os Bengals fizeram um excelente Draft – e saem fortalecidos (tanto no ataque quanto na defesa). Mais uma vez, Marvin Lewis mostrou que conhece como poucos o “garimpo de talentos universitários”; e sabe fazer boas escolhas para nossa equipe. 

Podemos não ter nomes badalados (como Mariota ou Winston); mas também não precisamos “vender nossa alma” para reforçar o elenco...

Não sei se veremos alguns destes nomes brilhando no futuro; mas considerando nosso histórico, temos um excelente retrospecto na prospecção de jovens atletas. E não apenas nas primeiras escolhas do Draft! Vejam essa tabela interessante...


Jogadores Draftados pelos Bengals Eleitos para o Pro Bowl:


Primeira Rodada:

Posição:
Jogador:
Nº de Pro Bowl’s:
Ano do Draft:
Escolha:
Universidade:
WR
A.J. Green
04
2011
Georgia
T
Anthony Muñoz
11
1980
USC
C
Bob Johnson
01
1968
Tennessee
QB
Carson Palmer
02
2003
USC
WR
Eddie Brown
01
1985
13º
Miami (Fl.)
WR
Isaac Curtis
04
1973
15º
San Diego State
TE
Jermaine Gresham
02
2010
21º
Oklahoma
DT
Mike Reid
02
1970
Penn State
T
Wilie Anderson
04
1996
10º
Auburn

Segunda Rodada:

Posição:
Jogador:
Nº de Pro Bowl’s:
Ano do Draft:
Escolha:
Universidade:
T
Andrew Whitworth
01
2006
55º
Louisiana State
QB
Andy Dalton
02
2011
35º
Texas Christian
LB
Bill Bergey
01
1969
31º
Arkansas State
QB
Boomer Esiason
03
1984
38º
Maryland
WR
Carl Pickens
02
1992
31º
Tennessee
WR
Chad Ochocinco
06
2001
36º
Oregon State
RB
Corey Dillon
03
1997
43º
Washington
WR
Cris Collinsworth
03
1981
37º
Flórida
TE
Dan Ross
01
1979
30º
Northeastern
CB
Eric Thomas
01
1987
49º
Tulane
RB
Harold Green
01
1990
38º
South Carolina
RB
Pete Johnson
01
1977
49º
Ohio State
S
Tommy Casanova
03
1972
29º
LSU

Terceira Rodada:

Posição:
Jogador:
Nº de Pro Bowl’s:
Ano do Draft:
Escolha:
Universidade:
S
David Fulcher
03
1986
78º
Arizona State
LB
Jim LeClair
01
1972
54º
North Dakota
QB
Ken Anderson
04
1971
67º
Augustana
RB
Paul Robinson
02
1968
82º
Arizona
TE
Rodney Holman
03
1982
82º
Tulane

Quarta Rodada:

Posição:
Jogador:
Nº de Pro Bowl’s:
Ano do Draft:
Escolha:
Universidade:
DT
Geno Atkins
03
2010
120º
Georgia
RB
Rudi Johnson
01
2001
100º
Auburn
KR
Tremain Mack
01
1997
111º
Miami (Fl.)

Quinta Rodada:

Posição:
Jogador:
Nº de Pro Bowl’s:
Ano do Draft:
Escolha:
Universidade:
P
Pat McInally
01
1975
120º
Harvard

Sétima Rodada:

Posição:
Jogador:
Nº de Pro Bowl’s:
Ano do Draft:
Escolha:
Universidade:
CB
Lemar Parrish
06
1970
163º
Lincoln
G
Max Montoya
03
1979
168º
UCLA
WR
T.J. Houshmandzadeh
01
2001
204º
Oregon State

Décima Rodada:

Posição:
Jogador:
Nº de Pro Bowl’s:
Ano do Draft:
Escolha:
Universidade:
NT
Tim Krumrie
02
1983
276º
Wisconsin

Décima Segunda Rodada:

Posição:
Jogador:
Nº de Pro Bowl’s:
Ano do Draft:
Escolha:
Universidade:
TE
Bob Trumpy
04
1968
301º
Utah

Desejo toda sorte do mundo aos nove calouros que acabaram de chegar em Cincinnati!

Bem vindos à selva, garotos!

WHO DEY???