sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Temporada 2013 – Jogo 09 – Dolphins 22 x 20 Bengals


- Doces ou travessuras?

Nesta noite de 31 de Outubro de 2013, Cincinnati Bengals e Miami Dolphins nos proporcionaram ambos!

Longe de entrar na discussão sobre “estrangeirismos” (onde os “nacionalistas” defendem que o Brasil deveria comemorar apenas o “Dia do Saci”, já que o Halloween é uma festa anglo-saxônica sem lastros culturais e históricos conosco); lembremo-nos que este é um blog sobre Futebol Americano – esporte que também não apresenta lastros culturais e históricos em terras tupiniquins...


Mas que todos adoramos, não?

A celebração do Halloween começou na Europa há séculos, mais precisamente durante a Idade Média. Sua origem remonta ao festival celta de Samhaim (para honrar os mortos); que depois se uniu ao feriado católico do Dia de Todos os Santos (comemorado em 01 de Novembro); e hoje celebra mitos populares – alguns deles de origem sinistra (como bruxas, fantasmas e vampiros).

Mais tarde, durante a “Grande Depressão” dos EUA, as festas do “Dia das Bruxas” tornaram-se tão violentas e destrutivas, que as autoridades norte-americanas ficavam de prontidão para evitar o vandalismo disseminado pelas ruas das grandes e pequenas cidades...

Atualmente, este ritual gera bilhões de dólares ao redor do mundo, com a vendas de doces, fantasias e artigos de decoração; e não importa quantas “cabeças de abóbora” sejam talhadas ou quantas crianças saiam para pedir guloseimas – a verdade é que gostamos de curtir o medo implícito da noite de 31 de Outubro!


E nesta noite de Halloween, o Thursday Night Football exibiu uma das partidas com maior número de lances bizarros da história da NFL...

Foi... assustador!

De um lado, os Bengals vinham de uma sequencia de quatro vitórias consecutivas (Patriots, Bills, Lions e Jets); três delas conquistadas sobre adversários da AFC East (a última por 49 x 09 sobre New York); com Andy Dalton vivendo seu melhor momento na carreira profissional (três jogos com mais de 300 jardas, completando 11 passes para TD's, 02 INT's e Passer Rating acima de 100); e um ataque extremamente explosivo – com A.J. Green, Giovani Bernard e Marvin Jones brilhando...

De outro, os Dolphins chegaram para o confronto vindos de quatro derrotas consecutivas (Saints, Ravens, Bills e Patriots); duas delas para rivais da própria divisão (AFC East); com Ryan Tannehill (QB segundo-anista) muito questionado pela imprensa e por sua torcida (11 passes para TD's em toda a temporada e 09 INT's, com 32 sack's e apenas uma partida com Passer Rating acima de 100); e muitos problemas extra-campo...


Logo no início da transmissão, a reporter Alex Flannagan (da ESPN Network) explicou o surpreendente afastamento de Left Tackle titular dos Dolphins: Jonathan Martin (uma das principais armas da linha ofensiva), que às vésperas da partida, sofreu bullying de seus colegas de time e ficou furioso, arremessando seu prato de comida no chão e abandonando a concentração da equipe...


Como se não bastasse, o Coordenador Ofensivo Mike Sherman foi duramente criticado após a partida contra o New England Patriots. A explicação: no primeiro tempo, a equipe da Flórida abriu vantagem de 17 x 03 (abusando do jogo terrestre com Lamar Miller e Daniel Thomas); mas na segunda etapa, alterou radicalmente o seu estilo de jogo (preferindo o jogo aéreo, que óbviamente não encaixou) e a equipe dos Dolphins sofreu 24 pontos nos últimos 24 minutos de jogo; numa virada dolorosa para a torcida laranja, verde e branca...


Outro aspecto interessante do duelo: enquanto os Bengals fizeram um excelente Draft em 2013 (principalmente na escolha de segunda rodada do RB Giovani Bernard); os Dolphins fizeram péssimas escolhas (DE Dion Jordan, CB Jamar Taylor e o Kicker Caleb Sturgis) – lembrando que a equipe de Miami recebeu a terceira escolha da primeira rodada; e Cincinnati só começou a escolher atletas na 21ª posição!

Na teoria, a vantagem dos Bengals era evidente...

Na teoria...

O 1º Quarto da partida foi um verdadeiro show de horrores!


As duas equipes entraram em campo totalmente desconcentradas, cometendo erros bobos. A jogada mais emblemática e bizarra começou com Andy Dalton sendo derrubado na linha de 26 jardas do campo de defesa e sofrendo um fumble recuperado por Cameron Wake...

Mas por incrível que pareça, Miami não aproveitou a oportunidade e não anotou nenhum ponto – pois Caleb Sturgis errou um Field Goal de 34 jardas!


Na campanha seguinte, que se estendeu pelo fim do 1º Quarto e início da segunda etapa, os Bengals finalmente inauguraram o placar – chutando um FG de 31 jardas com Mike Nugent...


Na sequencia, Miami cometeu outro erro bisonho!

Faltando pouco mais de 10 minutos para o intervalo, Lamar Miller recebeu a bola na metade do campo e escapou pelo lado direito, correndo livre até a linha de 11 jardas do campo de ataque... quando Carlos Dunlap forçou o fumble, recuperado por Adam “Pac Man” Jones, que retornou para a linha de 43 jardas do campo de defesa!


A torcida da casa, impaciente, começou a vaiar sua equipe...

Porém, na próxima campanha ofensiva (alternando boas corridas com Daniel Thomas e passes longos para Michael Wallace); Ryan Tannehill conseguiu posicionar a equipe da Flórida em uma 1ª Descida para o Gol, na linha de 01 jarda. O próprio Quarterback saltou com a bola, esticando os braços e entrando na nossa End Zone; virando o placar em 07 x 03...

E a situação dos Bengals piorou, faltando 30 segundos para o intervalo, com Andy Dalton tentando um passe curto para A.J. Green... e sendo interceptado pelo Cornerback Dimitri Patterson – deixando os Dolphins já no campo de ataque e possibilitando um FG de 36 jardas convertido por Sturgis...

Com isso, as equipes foram para os vestiários com o placar de 10 x 03.


Depois do tradicional esporro de Marvin Lewis, a equipe de Cincinnati voltou a campo com outra postura! Receberam a bola do kickoff dentro da End Zone e Brandon Tate correu por 23 jardas, iniciando a campanha ofensiva na linha de 17 jardas de nosso campo de defesa...

Nove jogadas depois, Andy Dalton acertou um passe médio para Marvin Jones, que brilhantemente correu pela lateral e entrou “voando” na End Zone... para delírio da torcida de Cincinnati, que comemorava o empate!

Mas advinhem o que aconteceu?


Jermaine “Luis Fabiano” Gresham, nosso “querido” Tight End esquentadinho, fez um bloqueio ilegal, fora do lance, na linha de 34 jardas do campo de ataque... e os juizes anularam o TD de Marvin Jones!

Os Bengals não se abalaram e continuaram a campanha até a linha de 10 jardas do campo de ataque... e em uma 3ª Descida para apenas 04 jardas (ou seja: dentro da linha de FG); o Ruivo tentou outro passe para Marvin Jones...


Mas Brent Grimes interceptou a bola e retornou para TD, correndo por 94 jardas, ampliando a vantagem dos Dolphins para 17 x 03...

A derrota de Cincinnati parecia sacramentada...

Parecia...

Já na campanha seguinte, os Bengals cruzaram o campo inteiro e Giovani Bernard invadiu a End Zone dos Dolphins, correndo por três jardas, diminuindo a vantagem de Miami para 17 x 10...

Ryan Tannehill e sua linha ofensiva só entraram em campo neste segundo tempo faltando pouco mais de dois minutos para terminar o 3º Quarto... e nada fizeram!

Cincinnati recuperou a bola no início do último Quarto, na linha de 30 jardas do campo de defesa; e com passes curtos para nossos TE's Tyler Eifert e Jermaine Gresham, a equipe chegou na linha de 35 do campo de ataque...

Foi então que aconteceu a jogada mais impressionante da partida!

Quem sabe de toda a temporada!


Gio Bernard recebeu a bola quase sete jardas atrás da linha de scrimmage e correu para o lado direito do campo... quando percebeu que estava cercado por três jogadores da defesa dos Dolphins!

Nosso Running Back recuou um pouco mais e correu para o lado esquerdo do campo, se livrando sem dificuldades destes marcadores; e finalmente correu para frente, conseguindo a primeira descida bem perto da lateral esquerda...

A jogada seria excelente se terminasse agora, mas o calouro não parou!

E com a ajuda de seus companheiros (inclusive de Andy Dalton, que bloqueou melhor do que o Jermaine Gresham), cortou para o meio, driblou os últimos defensores e entrou na End Zone, dando uma cambalhota acrobática!

Confesso que nunca vi um TD tão impressionante, em nenhum jogo da NFL, desde aquele histórico TD anotado por Jerome Simpson, jogando pelos Bengals, contra o Arizona Cardinals, em jogo válido pela temporada de 2011!



Após a conversão do Extra Point... placar empatado em 17 x 17 (faltando 12:37 para acabar a partida).

Os Dolphins, arrasados emocionalmente, se arrastavam pelo campo... e sua próxima campanha ofensiva não rendeu quase nada!

A bola oval voltou para as mãos de Cincinnati, que passando a controlar o relógio, chegou à marca de 34 jardas do campo de ataque (faltando pouco mais de cinco minutos para o fim do jogo...).

Em uma 2ª para 09 jardas, praticamente dentro na linha de chute de um FG, nosso QB Ruivo tentou um passe profundo para Mohamed Sanu...


Com esta conversão, os Bengals conseguiriam gastar o relógio pelo menos até o Two-Minute Warning; além de estarem à porta da End Zone, podendo anotar outro TD ou, na pior das hipóteses, um FG que nos garantiria a virada!

Mas no meio do caminho havia Dannell Ellerbe... e o Linebacker camisa nº 59 interceptou o passe, correu por nove jardas e reacendeu as esperanças da torcida de Miami...

Lamar Miller tentou ajudar Tannehill a avançar... mas a nossa defesa foi brilhante mais uma vez; e faltando pouco mais de três minutos para acabar o jogo, os Bengals teriam mais uma chance de vencer a partida!

E, de fato, os “ingratos” visitantes de Ohio conseguiram cruzar o campo até a marca de 36 jardas do campo de ataque; possibilitando um chute longo (54 jardas) de Mike Nugent...

Nosso Kicker acertou o disparo com folga...


E os Bengals assumiram a liderança no placar (20 x 17), faltando 01:29 para acabar o jogo! Sem dúvida uma vitória histórica! Heróica! Inesquecível! Nossa quinta vitória consecutiva! E a quinta derrota de Miami...

Mas...

Ryan Tannehill não desistiu... e comandando um ataque “no huddle”, conseguiu levar a bola até a marca de 26 jardas do campo de ataque, faltando 16 segundos para o fim do jogo...

Caleb Sturgis decidiria o destino das equipes...

O Kicker camisa nº 09 dos Dolphins – calouro de apenas 24 anos; draftado na 5ª rodada do Draft de 2013 (166ª escolha geral) – que acertou 12 chutes de Field Goal em 17 tentativas (o mais longo de 54 jardas); que na última partida (contra os Patriots) teve seu chute bloqueado; e que nesta partida, errou um FG curto, de apenas 34 jardas; teria a chance de empatar o jogo... Para isso... teria de acertar um FG de 44 jardas!

Visivelmente nervoso... o novato foi para a bola de cabeça baixa...

Correu...

Chutou...


E acertou o alvo!

Pela segunda vez na temporada 2013, os Bengals decidiriam uma partida contra um rival da Conferência Leste da AFC apenas na prorrogação...

Na entrevista coletiva após o jogo, o Treinador Joe Philbin sintetizou o espírito da equipe da Flórida:

- É claro que ninguém quer perder quatro jogos consecutivos... Principalmente quando sabemos que temos atletas capazes de formar uma excelente equipe de futebol americano! Por isso, no final da partida, conversei com eles e os questionei: Está na hora de decidirmos o que queremos ser – uma equipe vencedora ou não? Eu penso que os garotos entenderam o recado e jogaram bem esta noite...


Como sabemos, a prorrogação na temporada regular da NFL dura no máximo 15 minutos. Ao final deste tempo, se o placar permanecer empatado, cada equipe recebe “meia vitória”. A equipe que recebe a primeira posse de bola tem a chance de vencer a partida: para isso, precisa anotar um TD em sua campanha. Se não conseguir entrar na End Zone de seu adversário, devolverá a bola ao rival...

Se nesta primeira campanha, a equipe converte um FG ou Safety, a equipe rival tem uma única chance para empatar (ou virar) o placar. Mas se a equipe que começou a prorrogação com a bola não anotar pontos nesta campanha, qualquer ponto anotado daí para frente será decisivo para sacramentar a vitória...

No sorteio... Miami recebeu a primeira posse de bola...

Mike Nugent chutou forte e a bola foi parar dentro da End Zone... possibilitando a “ajoelhada” de Thigpen e o “touchback” (iniciando a primeira campanha dos Dolphins na linha de 20 jardas do campo de defesa).

Tannehill acertou três passes curtos... mas não foi o suficiente para conquistar uma primeira descida! Mesmo faltando apenas uma jarda, na 4ª descida, o Treinador Joe Philbin prudentemente não quis arriscar a conversão contra a nossa defesa!

Cincinnati recebeu a bola e a chance de vitória na marca de 25 jardas de seu campo de defesa... mas diferentemente do que (não) fez Miami, conseguiu avançar até a linha de 39 jardas do campo de ataque...

Desta posição de campo seria um FG de 58 jardas!

Muito embora Mike Nugent esteja vivendo uma fase maravilhosa, o Treinador Marvin Lewis mostrou-se conservador demais (como sempre); e mandou a campo Kevin Huber, para um Punt de 25 jardas – que posicionou os Dolphins na linha de 14 do campo de defesa...

Nas entrevistas após o jogo, Lewis reconheceu seu erro:

- Sei que tivemos a chance de conquistar a vitória, mas achei melhor devolver a bola, mantendo-os bem longe de nosso campo, já que o risco era enorme...


A defesa dos Bengals, visivelmente cansada, também cometeu um erro grave, ao permitir que Mike Wallace avançasse livre pelo lado direito do campo...

Ryan Tannehill percebeu a oportunidade e lançou uma bola muito longa para Wallace (que a esta altura, já estava próximo ao meio do campo...). Se fizesse a recepção, o WR de Miami correria livre para a End Zone, garantindo a vitória dos Dolphins...

Correria...

Porque Terence Newman, em um ato desesperado, agarrou o atleta pelas pernas, numa clara interferência que o impediu de agarrar a bola e vencer o jogo!


Miami começou sua derradeira campanha na linha de 48 jardas do campo de ataque...

E num passe curto para Lamar Miller, avançou mais nove jardas – numa 2ª Descida para apenas 01 jarda...

A defesa dos Bengals, atenta após o erro que quase nos custou a vitória, conseguiu anular completamente o ataque dos Dolphins... que para desespero da torcida, não conseguiu a derradeira jarda que lhes daria uma primeira descida (e uma posição de campo favorável para o FG)!

E numa situação parecida com a de Cincinnati, Miami também optou por devolver a bola num Punt (ao invés de tentar um longo FG). 

Este chute nos deixou na linha de 08 jardas de nosso campo de defesa...

Com as “costas na parede”, Andy Dalton tentou o primeiro passe para A.J. Green... mas não deu certo...

Tentou o segundo passe para Green... e também não funcionou...

Na terceira tentativa, plantou os pés dentro da nossa End Zone e, segundos antes de lançar a bola, foi atingindo em cheio por Cameron Wake, camisa nº 91... 


O Ruivo foi derrubado...

Safety...

Dois pontos para Miami...

Vitória dos Dolphins por 22 x 20...

Esta foi a terceira partida na história da NFL que a prorrogação foi decidida por um Safety (o primeiro jogo aconteceu entre Minnesota Vikings e Los Angeles Rams em 1989; e o segundo na temporada de 2004, entre Chicago Bears e Tennessee Titans).

Após a partida, Dalton comentou o lance:

- Meus olhos estavam atentos à movimentação dos jogadores pelo campo, e não percebi que meus pés estavam dentro da End Zone... Quando percebi a aproximação dele [Wake], já era tarde para escapar...

No duelo dos QB's, pequena vantagem para o Ruivo, que pela quarta semana consecutiva, conseguiu conquistar mais de 300 jardas (acertou 32 de 53 passes, nos rendendo 338 jardas aéreas – sua segunda melhor performance na temporada); mas desta vez não fez nenhum passe para TD e ainda sofreu 03 INT's e 05 sack's (derrubando seu Passer Rating para 55,4 – sua pior marca no ano).

Já Ryan Tannehill conquistou menos jardas (208), mas apresentou maior precisão nos passes (completando 20 de 28), sem TD's ou INT's (com 03 sack's).

O Treinador Joe Philbin também comentou a jogada decisiva:

- Nós optamos por pressioná-los... e os garotos executaram bem a jogada! Cameron, pressionando Dalton, foi capaz de fazer coisas incríveis, e coube a ele o lance decisivo que encerrou a partida...


De fato, Wake conseguiu derrubar nosso QB três vezes; e os quatro Turnovers de Cincinnati acabaram pesando para o resultado final...

Curiosamente, em todas as seis partidas que Miami disputou na noite de Halloween, os Dolphins sairam de campo com a vitória! Seria influência direta dos “espíritos zombeteiros” da NFL?


Afinal, alguns lances bizarros da partida só podem ser explicados através de intervenções sobrenaturais!

Como justificar um erro como o de Caleb Sturgis, num FG de 34 jardas, jogando em casa, sem ventos, chuva ou demais fatores climáticos hostis? Ou nosso melhor Wide Receiver (A.J. Green), recebendo um passe nas mãos, e em vez de agarrá-la, deu um “tapa” na bola? Ou ainda Lamar Miller correndo praticamente sozinho, em direção à End Zone; e quando faltava menos de 10 jardas para anotar o TD, simplesmente soltou a bola (mesmo com uma “pequena ajuda” de Dunlap)?

É claro que a derrota na prorrogação, através de um Safety, é preocupante...

Mas muito mais preocupante são as lesões sofridas por Geno Atkins e Gio Bernard – duas de nossas principais estrelas!

Bernard sofreu uma pancada forte nas costelas, já no final da partida, e não pode participar das últimas campanhas ofensivas de Cincinnati... Apesar do susto, sua lesão não parece ser tão grave, e o atleta revelação do ano deve estar pronto para a próxima partida dos Bengals!


Situação distinta enfrenta Geno Atkins, cuja lesão em seu joelho direito pode até mesmo tirá-lo do resto da temporada... Isto seria desastroso para nossas pretensões, pois como vimos, até o jogo corrido dos Dolphins (que não está entre os melhores da NFL) conseguiu encaixar bem contra os Bengals após o grandalhão deixar o campo...

Não nos cabe agora apontar um único fator “culpado” pela derrota (seja a lesão de Geno Atkins, a covardia de Marvin Lewis, as interceptações de Andy Dalton, as falhas de Jermaine Gresham e de Mohamed Sanu; ou quaisquer outras que porventura possam ser “responsabilizadas”).

O que podemos constatar é que esta foi uma partida atipica, disputada sob condições únicas, e que infelizmente quebrou nossa sequencia de quatro vitórias (complicando bastante nossas pretensões na pós-temporada – por se tratar de um rival da mesma conferência).

Mas nada está perdido!

Independentemente do que aconteça no fim de semana, continuamos líderes da AFC North (com no mínimo 02 jogos de vantagem).


E agora temos dez dias para descansar, recuperar os feridos e nos preparar para o duelo decisivo contra o Baltimore Ravens, fora de casa, no dia 10 de Novembro de 2013 (às 16:00 horas – horário de Brasília)!

Na próxima semana, farei um post de “Pré-Jogo” para este confronto, comentando os resultados da rodada e a classificação da AFC North após esta nona semana...

Apesar desta “travessura” dos Dolphins... nosso destino permanece “doce”!


Bem doce!

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