quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Temporada 2013 – Jogo 03 – Bengals 34 x 30 Packers



Neste último domingo, 21 de Setembro de 2013, em Cincinnati, os Bengals derrotaram o poderoso Green Bay Packers pelo placar de 34 x 30! Mas quem pensa que a “zebra” foi a única coisa estranha nesta partida, certamente não acompanhou o jogo!

Leon Hall, nosso Cornerback há sete temporadas, também estranhou:


- Sei que aconteceram muitas coisas estranhas neste tempo em que estou por aqui... mas o jogo de hoje [domingo] foi um dos mais bizarros! Se não foi o mais estranho, pelo menos está entre os três mais!



Peço licença aos leitores habituais deste blog, mas esta resenha da partida TERÁ que ser um pouco diferente daquilo que vocês estão acostumados a acompanhar semanalmente... Desta vez, farei uma recapitulação (quase) lance a lance do jogo!

Logo na primeira campanha da partida, em dez jogadas, os Bengals anotaram seu primeiro Touchdown – com Giovani Bernard correndo por três jardas e entrando na End Zone com um salto improvável, virando contra seu próprio eixo (deixando qualquer ginasta perplexo!). Até aí tudo normal... 


Mas após o chute de kickoff, nosso Safety Taylor Mays recuperou a bola perdida por Jeremy Ross, na linha de 02 jardas do campo de ataque! Resultado? BenJarvus Green-Ellis correu por duas jardas, levando “no peito” toda a linha defensiva dos Packers; e, em menos de 12 segundos desde o primeiro, os Bengals anotaram seu segundo TD da partida!

Aí começou o pesadelo...


O 2º Quarto do jogo foi especialmente dramático para os Bengals, já que logo no primeiro lance, Mason Crosby acertou um Field Goal de 41 jardas – iniciando a reação de Green Bay, que até o final do 3º Quarto, anotou simplesmente 30 pontos consecutivos!

Tão logo os Packers devolveram a posse de bola após o primeiro FG, Andy Dalton tentou um passe curto para Jermaine Gresham, que recebeu a bola e sofreu um fumble, recuperado pelo Linebacker A.J. Hawk, já na linha de 37 jardas de nosso campo de defesa. Por sorte, esta campanha seguinte não rendeu pontos para os “Cabeças de Queijo” (que graças a uma penalização por Holding), que devolveram a bola para Cincinnati...

Mas na campanha seguinte, numa 3ª descida para 01 jarda, BenJarvus Green-Ellis foi derrubado por Clay Matthews, e o fumble foi recuperado por M.D. Jennings, Safety de Green Bay, que correu livre por 24 jardas e anotou o primeiro TD dos Packers...


Acha que acabou o inferno? Que nada!

Os Bengals recuperaram a bola na linha de 27 do seu campo defensivo. A primeira jogada rendeu 06 jardas (graças a um passe curto para Gio Bernard). Na segunda tentativa, o QB ruivo foi derrubado e perdemos quatro jardas. Na 3ª descida, Dalton foi novamente derrubado por Clay Matthews; e pior: fumble novamente! A bola foi recuperada pelo LB Brad Jones, que ganhou mais três jardas e posicionou a equipe na linha de 21 jardas do campo de ataque...

Claro que eles não desperdiçaram a chance... e converteram mais um FG – desta vez Mason Crosby chutou por 19 jardas!

Antes do intervalo, Crosby acertou outro chute curto (26 jardas), virando o placar para 16 x 14...


Imaginem como foi a bronca do Marvin Lewis!


Depois do “descanso”, a primeira posse de bola foi de Green Bay... e o Running Back novato Johnathan Franklin tratou de ampliar a vantagem, anotando seu primeiro TD como profissional, deixando o placar 23 x 14...


Os Bengals tiveram sua primeira posse de bola no segundo tempo, mas foram obrigados a chutar de volta a bola para Green Bay. E já na 2ª descida, o garoto Franklin recebeu passe curto e correu por 51 jardas! No lance seguinte, A-Rod acertou um passe longo para Jordy Nelson, ganhando mais 30 jardas... A “pá de cal” foi lançada pelo WR James Jones, que recebeu passe de 07 jardas e entrou na nossa End Zone...

Após o ponto extra: 30 x 14 para os visitantes...

E o mais incrível: os Bengals viraram novamente o placar!

A última vez que uma equipe conseguiu virar a partida, após sofrer 30 pontos consecutivos (ou mais), aconteceu em 12 de Setembro de 1999, quando o Dallas derrotou Washington por 41 x 35 (na prorrogação) – isso após os Redskins anotarem 32 pontos seguidos nos Cowboys...

Mas o “raio” caiu outra vez! Desta vez no Paul Brown Stadium!

O Safety Reggie Nelson sintetizou o espírito da equipe nesta partida:


- Nós não desistimos... Aproveitamos nossas oportunidades! E é assim que se vence uma equipe poderosa como o Green Bay!



Faltando 03:55 para terminar o 3º Quarto, Andy Dalton acertou um passe longo (20 jardas) para A.J. Green, ressuscitando a nossa “dupla de ouro” (um tanto abalada, após os erros sucessivos nestas duas últimas partidas) e anotando nosso terceiro TD da tarde!

Foi então que o pesadelo começou a virar um inacreditável sonho!

Já na campanha seguinte, A-Rod tentou um passe curto para Jones, mas Terence Newman interceptou a bola e correu por nove jardas... Na sequência, Mike Nugent tentou um FG longo, de 52 jardas, mas infelizmente não acertou...

A bola voltou para os Packers... e no começo do último Quarto, Aaron Rodgers tentou um passe longo para Randall Cobb, bem próximo à End Zone de Cincinnati; mas no meio do caminho havia Leon Hall, que o interceptou mais uma vez!

O QB dos Packers, sem dúvida alguma, um dos melhores desta geração, visivelmente irritado após o jogo, declarou:


- Foi uma atuação frustrante... Conseguimos estabelecer uma vantagem confortável de 30 x 14, mas sofremos 20 pontos consecutivos... Sei que joguei mal, e a defesa deles foi muito bem... Eles nos derrotaram em todos os aspectos do jogo...



De fato, sua atuação não foi das melhores – já que A-Rod acertou apenas 26 dos 43 passes tentados, conquistando 244 jardas e 01 passe para TD; mas a defesa dos Bengals conseguiu derrubá-lo quatro vezes, além de lançar duas interceptações...

Sem tempo a perder, Andy Dalton tentou sete passes seguidos (todos bem sucedidos), e o nosso WR Marvin Jones recebeu passe curto, o suficiente para um avanço de 11 jardas e o 4º Touchdown dos Bengals! O placar indicava 27 x 30 e, após o ponto extra, a vantagem de Green Bay seria reduzida para apenas 02 pontos...


SERIA... porque outra “aberração” aconteceu: o chute extra de Mike Nugent foi bloqueado!

Alternando jogadas de passe com outras de corrida, Rodgers estava “gastando o relógio” com competência... administrando a vantagem!

Foi então que aconteceu o lance mais bizarro da partida!

Green Bay estava na linha de 30 jardas de seu campo ofensivo. Porém, era uma 4ª Descida, faltando apenas 01 jarda...

A opção “lógica” seria um punt, e se fosse bem executado, deixaria os Bengals “de costa para a parede” ou, na pior das hipóteses, um touchback colocaria Cincinnati na marca de 20 jardas de seu campo de defesa – faltando exatamente 04 minutos para acabar o jogo!

A opção “arriscada” seria tentar um Field Goal longo – mas o risco de errar o chute era enorme; e se isto acontecesse, eles devolveriam a bola para os Bengals, posicionando-nos próximo ao nosso campo de ataque, com tempo de sobra para, ao menos, um FG que empatasse a partida...

Mas o Treinador Mike McCarthy, em sua oitava temporada à frente de Green Bay, decidiu “arriscar tudo” - colocando a bola na mão do novato Franklin, para que o garoto conquistasse esta última e decisiva jarda contra a nossa defesa!


Não deu certo!

Johnathan Franklin sentiu a pressão... e perdeu a bola, após uma “paulada” de Michael Johnson! Reggie Nelson aproveitou o fumble e começou a correr, mas o TE Andrew Quarless conseguiu bloqueá-lo, conquistando um novo fumble!

A bola ficou “viva” por alguns instantes... mas foi parar nas mãos de Terence Newman, que estava afastado da “confusão”, com um campo aberto à sua frente!

Uma corrida de 58 jardas depois... TOUCHDOWN BENGALS!!!


A alegria foi tão grande, que Newman foi comemorar com a torcida...

Literalmente!

Ele saltou o muro de proteção, nos fundos da End Zone, e recebeu os abraços efusivos da galera, lembrando a clássica comemoração dos jogadores do Green Bay, quando anotam pontos no Lambeau Field. E na entrevista após a partida, ele mesmo narrou o lance:


- Eu vi o Reggie [Nelson] recuperar a bola e começar a sua corrida, mas percebi que seria bloqueado. Eu gritei: “solta a bola, solta a bola!”. A próxima coisa que vi foi a bola pulando na minha direção. Dei um salto, recuperei a posse dela e consegui escapar da marcação! Quando percebi o campo aberto à minha frente, corri como se a minha vida dependesse disso! Sobre a comemoração... eu sei que eles têm essa tradição no Lambeau Field... Não foi minha intensão provocá-los, mas quando vi um monte de fãs comemorando essa virada histórica, não sei o que deu em mim! Eu simplesmente pulei para comemorar com eles! Mas sei dos riscos [já que nosso muro é bem mais alto do que o deles] e nunca mais vou fazer isso!



Após o ponto extra (desta vez sem surpresas): 34 x 30!!!

A bola foi devolvida num touchback, e A-Rod tinha 03:47 para tentar um último TD (já que a vantagem era de quatro pontos e um FG não bastaria). Para isso, teria que cruzar as 80 jardas – enfrentando nossa poderosa defesa...

A saída? Passes curtos (também conhecidos como Shotgun's)...

A alternativa (quase) deu resultado – e Green Bay estava na linha de 20 jardas do campo de ataque, numa 4ª Descida para 05 jardas. Aaron Rodgers tentou um passe curto para James Jones... mas Michael Johnson estava “na marcação”, e foi passe incompleto!

Andy Dalton só precisou ajoelhar duas vezes... para garantir a vitória histórica!

Após o jogo, o Treinador Marvin Lewis declarou à imprensa:


- Aprendemos algumas lições valiosas... e se hoje, o placar nos foi favorável, pode ser que na próxima partida, as coisas não terminem da mesma maneira...



E qual seria a principal “lição valiosa” aprendida? Oras: “cuide da bola com cuidado e com carinho”!

Cada equipe “largou a bola” quatro vezes; e cada equipe se beneficiou com um fumble retornado para touchdown... Além disso, os Bengals abriram uma enorme vantagem no 1º Quarto (14 x 00); sofreram uma virada dolorosa (14 x 30); e ainda tiveram forças para virar o placar novamente (34 x 30)!

Detalhe: estamos falando de duas das melhores defesas da NFL!

E não há como culpar a geografia (pois Cincinnati não sofre com efeitos da altitude – capaz de transformar a Bolívia num adversário poderoso nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de Futebol, por exemplo); e nem o clima – pois foi uma agradável tarde ensolarada, com pouco vento e temperaturas amenas...

Talvez o único fator capaz de influenciar no resultado tenha sido as lesões:

Os Bengals perderam seu CB Dre Kirkpatrick (de novo!), que deixou o gramado com uma lesão muscular... mas isso não prejudicou a nossa linha defensiva, que conseguiu pressionar Aaron Rodgers, forçando-o a errar bastante!

Por outro lado, Green Bay sofreu com a perda de vários “jogadores-chave”, como Clay Matthews (lesão muscular); Jermichael Finley (concussão); Eddie Lacy (concussão); James Stark (joelho) e até o novato Johnathan Franklin deixou o gramado mancando...

No duelo dos QB's, vantagem para Andy Dalton, que acertou 20 dos 28 passes tentados, conquistando 235 jardas e 02 passes para TD. Mesmo sofrendo uma interceptação e um fumble (que Jennings retornou para TD); o ruivo foi decisivo nas últimas campanhas, acertando passes seguidos, numa performance única em seu carreira!


Com a vitória, os Bengals mantiveram a liderança da AFC North, com 02 vitórias e 01 derrota; mesmo retrospecto do Baltimore Ravens (que derrotou em casa o Houston Texans, pelo placar de 30 x 09; mas permanece atrás de Cincinnati, pelos critérios de desempate). O Cleveland Browns surpreendeu a todos ao vencer o Minnesotta Vikings, fora de casa, pelo placar de 31 x 27 (consolidando-se na 3ª posição); e os Steelers continuam seu “inferno astral”, com 03 derrotas em 03 jogos. Esta semana, perderam para o Chicago Bears, em casa, no Sunday Night Football, pelo placar de 40 x 23.


Nesta quarta semana, começam os “descansos” das equipes – sendo que o Green Bay Packers terão um final de semana para esfriar a cabeça; e o Carolina Panthers terá mais uma semana para comemorar a surpreendente goleada sobre o NY Giants (38 x 00)...

Já todas as equipes da AFC North entrarão em campo no domingo, às 14:00 horas (horário de Brasília), sem previsão de transmissão pelas emissoras brasileiras. O Pittsburgh Steelers viajará até Minnesotta para encarar os Vikings; os Ravens jogarão fora de casa contra o Buffalo Bills; e em Cleveland, a primeira “Batalha de Ohio” da temporada!


Os Browns perderam em casa para o Miami Dolphins, pelo placar de 23 x 10, na primeira rodada desta temporada; e na segunda semana, perderam o clássico contra os Ravens, em Baltimore, por 14 x 06. Como agravante, a equipe de Cleveland concordou em trocar seu melhor Running Back (Trent Richardson, considerado sua principal “arma ofensiva”) pela 1ª escolha no Draft 2014 do Indianapolis Colts!


Mas quando todos os sinais apontavam para o “desmanche” da equipe em eterna reconstrução; os Browns viajaram à Minnesotta e derrotaram os Vikings! Vai entender...

Apesar da Diretoria incompetente e todo o retrospecto histórico favorável aos Bengals (foram 42 vitórias de Cincinnati e 37 vitórias de Cleveland) – em especial nos últimos 10 encontros (07 vitórias dos Bengals e 03 vitórias dos Browns); é bom lembrar a derrota por 34 x 24, fora de casa, no último encontro entre essas duas equipes... que quase nos custou a classificação para os playoffs em 2012! Ademais, a torcida de Cleveland é conhecida por seu fanatismo e apoio incondicional ao time (mesmo nos piores momentos); e a rivalidade estadual estabelece uma “pimenta extra” neste confronto!


Mas convenhamos: se a equipe dos Bengals não entrar “com salto alto”, temos totais condições de conquistar nossa terceira vitória consecutiva nesta temporada, mesmo jogando em território hostil, né?


WHO DEY???

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Temporada 2013 – Jogo 02 – Bengals 20 x 10 Steelers




Segunda-feira...

Garfield, o adorável e mau-humorado personagem criado para as tirinhas de jornal por Jim Davis, odeia este dia com todas as suas forças! Mas ele não é o único... Basta uma rápida olhada nas redes sociais para saber que ele não está sozinho... Esta semana, pelo menos, a imensa torcida de Pittsburgh também tem razões de sobra para detestá-la!


Esta foi a 30ª partida dos Bengals no Monday Night Football (a “faixa nobre” do Futebol Americano). São 10 vitórias (das quais 07 conquistadas em Cincinnati); sendo 03 delas contra os Steelers (ao todo foram 09 duelos entre essas duas equipes no MNF). A última vitória dos Bengals, sob os holofotes do “prime time” da TV norte-americana, havia sido no início de 2007 (também em casa, por 27 x 20, contra o Baltimore Ravens); mas graças à brilhante atuação desta semana, o “jejum de vitórias” de seis anos finalmente acabou!

E boa parte da vitória pode ser creditada ao novato Running Back, draftado na segunda rodada de 2013 (vindo da Universidade de North Carolina) – Giovani Bernard!

No 3º Quarto, faltando pouco mais de seis minutos para acabar o período, Andy Dalton lança a bola para o calouro, que cruza a linha de scrimmage, vira-se e percebe uma verdadeira avenida à sua frente (aberta no coração de uma das melhores defesas da NFL)!

Aí, meu caro... foi só correr para a End Zone – anotando seu segundo Touchdown da noite!


Bernard, visivelmente empolgado com sua atuação, declarou à imprensa no pós-jogo:

- Eu vi a grama verde na minha frente... e quando você percebe um espaço como esse, tem que aproveitar a oportunidade! Nós não temos muitas chances como essa numa partida oficial, e quando elas aparecem, temos que aproveitá-las ao máximo!

O QB ruivo também elogiou o novato:

- Gio tem feito um excelente trabalho. Nós o draftamos pois acreditávamos que seria capaz de ser um jogador versátil, capaz de correr com a bola e também receber passes, criando grandes jogadas... E é exatamente isso que estamos observando no dia a dia...

Outro novato que atuou bem na partida de segunda foi Tyler Eifert! O Tight End draftado na primeira rodada de 2013 conseguiu uma recepção de 61 jardas, no final do 1º Quarto (encontrando espaço entre o CB Ike Taylor e o S Ryan Clark), que possibilitou a corrida de sete jardas para o primeiro TD de Bernard...


Os Bengals conseguiram 407 jardas, contra uma das melhores defesas da NFL; mantendo a posse de bola por mais de 35 minutos (lembrando que a partida tem exatamente 60 minutos). Já os Steelers sofreram a segunda derrota na temporada 2013, com 02 turnovers e não conseguindo uma mísera primeira descida em 07 das 12 posses de bola!

Ben Roethlisberger, QB de Pittsburgh, estava abatido após a partida:

- Não temos muito a comemorar neste começo de temporada... E as dúvidas sobre nossa capacidade começam a assombrar nosso vestiário... Mas acredito em nossos garotos e sei que vamos dar a volta por cima nesta situação complicada em que entramos...

Big Ben terminou a partida com 251 jardas, completando 20 dos 37 passes tentados, com 01 TD e 01 Interceptação. O que nos mostra que o pesadelo da estréia desastrosa contra os Titans, perdendo em casa, pelo placar de 16 x 09 (jogo onde os Steelers correram apenas 32 jardas e Roethlisberger foi sacado cinco vezes!) não havia sido um mero tropeço!


Andy Dalton também não foi bem (acertou 25 de 45 passes, garantindo 280 jardas e 01 TD – sem INT). Mas chamou a atenção a “falta de entrosamento” entre Dalton e A.J. Green – pois em vários lances, os passes errados evidenciavam rotas equivocadas...

No 1º Quarto, Shaun Suisham chutou um Field Goal de 44 jardas (na segunda posse de bola dos Steelers – já que na primeira campanha, eles não conseguiram a primeira descida); para abrir o placar. Mas a virada veio na sequencia, após um fumble recuperado por Adam “Pacman” Jones; que antecedeu o avanço de 61 jardas de Eifert e o TD de 07 jardas de Giovani Bernard – deixando o placar em 07 x 03 para os Bengals!

No 2º Quarto, Mike Nugent acerta um FG de 41 jardas; mas pouco antes do intervalo, Big Ben acerta um passe curto (1 jarda) para Derek Moye, dentro da End Zone – empatando a partida em 10 x 10.


No 3º Quarto, Giovani Bernard anotou seu impressionante TD, correndo por 27 jardas após receber um passe curto de Andy Dalton. E no último período, Nugent acertou um FG curto, de 25 jardas, dando números finais ao placar: 20 x 10!

Mas se engana quem acha que este foi um “jogo tranquilo”... principalmente no último Quarto!

Alternando jogadas de corrida e passes (muitos deles incompletos), os Bengals estavam administrando a vantagem, controlando o relógio enquanto avançavam pelo campo inimigo...

Faltando pouco menos de oito minutos para terminar o jogo, os Bengals estavam com a bola posicionada na marca de 08 jardas do campo de ataque, em uma 1ª para o Gol! Um novo TD praticamente garantiria a nossa vitória... mas advinha o que aconteceu? Exatamente: o FG de Nugent! E a vantagem de 10 pontos no placar...

Na campanha seguinte, Big Ben foi brilhante, cruzando quase todo o campo de jogo com passes curtos, posicionando a equipe dos Steelers na marca de 27 do campo de defesa dos Bengals...

O Paul Brown Stadium estava calado... pois tantas vezes sofremos derrotas para eles!

Roethlisberger tentou um passe curto para Jerricho Cotchery, WR camisa nº 89 (draftado em 2004 pelo NY Jets e desde 2011 jogando pelos Steelers)...

Mas no meio do caminho lá estava nosso Free Safety Reggie Nelson; que interceptou a bola e praticamente sacramentou a vitória dos Bengals! A última campanha de Pittsburgh começou faltando apenas 01:43 para o fim do jogo; e não deu tempo de mais nada!



Essa foi a primeira vez que os Bengals conseguiram duas vitórias consecutivas contra os Steelers desde 2009! E a nossa defesa, que na primeira partida, não obteve nenhum sack, desta vez derrubou o Big Ben duas vezes...

James Harrison, Linebacker que durante nove anos, foi a “alma” da defesa dos Steelers, desta vez não enfrentou seus ex-companheiros. Em compensação, Vontaze Burfict (que era dúvida para a partida) foi o grande destaque da defesa – com 05 tackles e 04 assistências. Além dele, Rey Maualuga (com 05 tackles e 03 assistências) e Geno Atkins (com 01 tackle e 01 sack) também foram bem... No ataque, além dos dois novatos (Eifert e Bernard), destaque para BenJarvus Green-Ellis (com 22 corridas e 75 jardas) e Jermaine Gresham (com 06 recepções e 66 jardas)!


Nesta segunda rodada, as quatro equipes da AFC North (que perderam em suas estréias) se enfrentaram... e além da vitória dos Bengals, o atual campeão do Superbowl, jogando em casa pela primeira vez na temporada, derrotou o Cleveland Browns pelo placar de 14 x 06. Com isso, Baltimore e Cincinnati estão empatados em primeiro lugar (com vantagem para os Bengals, pelos critérios de desempate).


Nesta semana, todos os times da divisão jogarão no domingo (dia 22 de Setembro de 2013). Os Steelers continuarão sob os holofotes da mídia norte-americana, recebendo no Heinz Field o Chicago Bears no Sunday Night Football (às 21:30 horas, horário de Brasília, com transmissão pela ESPN e Esporte Interativo). Já os Ravens recebem o Houston Texans, às 14:00 horas (horário de Brasília), com transmissão pela ESPN. No mesmo horário, os Browns viajam para enfrentar o Minnesota Vikings (sem previsão de transmissão).

Enquanto Cleveland e Baltimore estiverem em campo, os Bengals, jogando em casa, receberão o Green Bay Packers, com transmissão pelo Esporte Interativo (aliás, MUITO OBRIGADO, SKY! Eu nem queria assistir mesmo...).

Os “cabeças de queijo” também estão com um retrospecto de 01 vitória (38 x 20, em casa, contra o Washington Redskins nesta segunda semana) e 01 derrota (34 x 28, fora de casa, enfrentando o San Francisco 49ers, na estréia de ambos). Mas o favoritismo está com a equipe comandada por A-Rod (cujo ataque explosivo e sólida defesa estão, de fato, um ou dois níveis acima)...

Por sorte, nossos rivais de divisão também terão adversários complicados... e não estranhe se, de repente, os quatro times da AFC North forem derrotados outra vez! Outra “vantagem” é que os Packers não estão na Conferência Americana – e nos critérios de desempate, as derrotas para equipes de outra conferência apresentam reflexos menores...

E quem garante que, empolgados pela torcida e tendo outra atuação de gala dos novatos, os Bengals não conquistam uma vitória improvável?

Tudo é possível...


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Pré-Jogo – Semana 02 – Bengals x Steelers




Segunda-feira, 16 de Setembro de 2013, às 21:30 horas...

No Brasil, 90% dos televisores estarão acompanhando a telenovela global...

Mas os fanáticos pela bola oval, espalhados ao redor do mundo, independentemente de qual time torçam, estarão ligados no Monday Night Football!


Pois que todos sejam bem vindos ao magnífico Paul Brown Stadium!

Desde 1970, Bengals e Steelers duelam na mesma divisão e, com exceção de 1982 (onde se enfrentaram apenas uma vez) e 2005 (quando se enfrentaram também na pós-temporada), sempre foram dois duelos por ano (transformando a equipe auri-negra no adversário que Cincinnati enfrentou mais vezes) – com ampla vantagem para os Metalúrgicos...

Foram 86 jogos (sendo 85 válidos pela temporada regular); com 53 vitórias dos Steelers e 33 vitórias dos Bengals. Na pós-temporada de 2005, jogando em Cincinnati (partida válida pela rodada de Wild Card), vitória de Pittsburgh por 31 x 17. Nunca houve empate – embora quatro partidas tenham sido decididas na prorrogação (com 03 vitórias dos Steelers nestas ocasiões).


Jogando em Cincinnati, foram 43 jogos – com 27 vitórias dos Steelers e 16 vitórias dos Bengals. E considerando apenas os jogos no Paul Brown Stadium, foram 15 jogos (com 13 vitórias do Pittsburgh e apenas 02 vitórias de Cincinnati).

Apesar dos números desfavoráveis... como esquecer aquela histórica “goleada” de 1988 (42 x 07, no Riverfront Stadium – sendo esta a maior vantagem de um dos times sobre o rival)? Ou a improvável vitória no ano passado, no dia 23 de Dezembro, que nos garatiu a vaga na pós-temporada e, de quebra, eliminou os Steelers, calando o Heinz Field?

Falando especificamente dos duelos no Monday Night Football, os Bengals disputaram 29 partidas na “faixa nobre” da TV norte-americana (com apenas 09 vitórias); mas jogando em casa, venceram 06 dos 10 jogos em Cincinnati. Contra os Steelers, foram 08 duelos válidos pelo MNF (com 06 vitórias de Pittsburgh), sendo 03 jogos em casa (com 02 vitórias do esquadrão auri-negro). A última vitória dos Bengals sobre os Steelers no MNF aconteceu em 13 de Outubro de 1986, no Riverfront Stadium – quando o lendário QB Boomer Esiason terminou a partida com 231 jardas e 02 TD's (ajudando no placar de 24 x 22). E quatro atletas que participaram da última vitória de Cincinnati no MNF (27 x 20, no PBS, contra o Baltimore Ravens, na abertura da temporada de 2007) ainda estão no elenco atual – são eles: LE Robert Geathers, LT Andrew Whitworth, DT Domata Peko e o CB Leon Hall.

No último confronto entre Bengals e Steelers, num MNF, ocorrido em 08 de Novembro de 2010, no Paul Brown Stadium, nosso LB James Harrison, ainda na “cortiça de aço”, foi o destaque da defesa de Pittsburgh – garantindo a vitória deles por 27 x 21...

Ben Roethlisberger, QB dos Steelers, sempre se supera nas partidas contra os Bengals... São 14 vitórias (incluindo a única vitória na pós-temporada) e apenas 05 derrotas; com 352 passes completos em 555 tentativas, totalizando 4.152 jardas, com 26 passes para TD e 20 INT's. Sua melhor performance aconteceu em 04 de Dezembro de 2005, jogando em Pittsburgh, quando conquistou 386 jardas em uma única partida... mas mesmo com esta “apresentação de gala”, os Bengals venceram a partida por 38 x 31!


No duelo dos técnicos, Mike Tomlin (em sua 7ª temporada à frente dos Steelers) também leva vantagem sobre Marvin Lewis – foram 21 jogos, com 15 vitórias de Pittsburgh e 06 vitórias de Cincinnati. E no retrospecto global, Tomlin venceu 68 jogos com os Steelers (perdendo 37); enquanto Lewis venceu 79, com 81 derrotas e 01 empate. Mas jogando no PBS, nosso treinador venceu 44 jogos, com 35 derrotas e 01 empate.


Em suma... os Bengals são verdadeiros “fregueses” dos Steelers!

Mas o péssimo desempenho de Pittsburgh, jogando em casa, contra o fraco Tennessee Titans (quando perdeu por 16 x 09, na estréia da temporada 2013); surpreendeu a todos nós – revelando fraquezas que podem ser exploradas pelos Bengals – que vive um melhor momento (apesar de também ter sido derrotado na estréia, fora de casa, contra o Chicago Bears, por 24 x 21).

Sobre essa derrota, Domata Peko declarou à imprensa:

- Eu penso que não merecemos a vitória, pois erramos e cometemos muitas faltas. Mas acho que nós temos um excelente time, e dominamos a partida por três Quartos, mesmo jogando em território hostil. Isso mostra que, com poucos ajustes, nosso time se tornará ainda mais forte...


Essa também é a opinião do treinador Lewis:

- Graças aos turnovers e faltas que cometemos, a derrota seria inevitável. É claro que eles [Chicago] merecem os créditos pela vitória, mas nós jogamos melhor. E na minha opinião, poderíamos ter conquistado a vitória fora de casa.

Como um “tempero adicional” à rivalidade, o LB James Harrison enfrentará sua ex-equipe (onde jogou por nove anos) pela primeira vez. Com a camisa dos Steelers, Harrison foi convocado para o Pro-Bowl cinco vezes; e foi eleito o Melhor Jogador Defensivo do Ano. Ele foi a “alma” da poderosa “Cortina de Aço” nesta última década... e até agora, não brilhou com a camisa dos Bengals – mas todos estão de olho nesta sua atuação!


A preocupação, claro, são os desfalques por lesão – como o LT Andrew Whitworth (joelho); CB Brandon Ghee (concussão); OL Mike Pollak (joelho); S Jeromy Miles (tendão) e LB Vontaze Burfict (coxa). Mas por outro lado, os Steelers também estão com o Departamento Médico congestionado, com muitos atletas de ponta sem plenas condições de jogo (como o K Shaun Suisham, TE Heath Miller, CB Cortez Allen, RB Le'Veon Bell e o CB Curtis Brown).

Segundo a meteorologia, a previsão do tempo é de uma noite agradável em Cincinnati, com temperatura em torno de 19º e ventos de 13 km/h; sem possibilidade de chuva.

O Paul Brown Stadium está pronto... O clima será agradável... A torcida já esgotou os ingressos... As minhas garrafinhas de Budweiser's já estão na geladeira... e programei a SKY para me avisar sobre o início da transmissão pela ESPN!

Tudo está perfeito para uma noite maravilhosa!

Agora é torcer para que Andy Dalton, A.J. Green e companhia façam a noooooossa alegria!


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Temporada 2013 – Jogo 01 – Bears 24 x 21 Bengals


Pode uma derrota na estréia ser considerado um bom resultado?

Claro que não! Mas desta vez, a derrota dos Bengals, neste último domingo (08 de Setembro de 2013), pelo placar de 24 x 21, não pode ser considerada uma “tragédia”, por diversos fatores...

Em primeiro lugar, estávamos jogando em Chicago – conhecida como “Cidade dos Ventos” (fato demonstrado pelo Field Goal de 58 jardas, convertido por Robbie Gould, Kicker dos Bears desde 2005, estabelecendo novo recorde da equipe – e que, portanto, conhece bem as condições únicas do Soldier Field).


Em segundo lugar, os Bears estão na Conferência Nacional – e um dos critérios de desempate é o número de vitórias (e derrotas) dentro de sua própria Conferência (no caso de Cincinnati, a Conferência Americana).


Em terceiro lugar, todos os quatro times da AFC North foram derrotados na primeira rodada. E os nossos três rivais perderam para adversários da Conferência Americana! Pior para o Baltimore Ravens, que fora humilhado pelo Denver Broncos (49 x 27); e para os Steelers (que perderam em casa para o Tennessee Titans por 16 x 09). Já o Cleveland Browns terminou a rodada em último, após perder em casa para o Miami Dolphins (23 x 10); e dificilmente deixará esta posição...

Mas o principal motivo que nos leva a manter as esperanças de uma boa campanha, foi a FORMA como a equipe dos Bengals se comportou em campo!

A equipe de Cincinnati chegou a abrir vantagem de 11 pontos no 3º Quarto; e ganhavam a partida por 21 x 17 no último período – quando o Cornerback Tim Jennings recuperou o Fumble sofrido por Mohamed Sanu; possibilitando a campanha onde nosso melhor Linebacker Vontaze Burfict se machucou; e Jay Cutler acertou um passe longo para Brandon Marshall – anotando um Touchdown que virou o placar e deu números finais à partida... Depois deste lance, os Bears souberam manter a posse de bola até o final do jogo, garantindo a primeira vitória de seu treinador Marc Testman, em sua estréia no comando da equipe de Chicago.

Jay Cutler foi um dos destaques dos Bears, completando 21 dos 33 passes tentados, conquistando 242 jardas e dois passes para TD (com 01 Interceptação). E olha que sua linha ofensiva titular contou com 04 jogadores “novos” (em relação à última temporada). Este foi o tom de sua entrevista após a partida:

- Sei que havia várias dúvidas sobre a nossa equipe. Como seria a nossa linha ofensiva? Será que as peças iriam se encaixar? Será que nossa defesa funcionaria? Será que meu entrosamento com os novatos seria bom? O desempenho do time mostrou que não estamos prontos. Não jogamos bonito e nem fizemos um bom jogo. Mas nós fomos a campo e fizemos as jogadas que precisamos para vencer...


De fato, os Bears sofreram muitas mudanças nesta Offseason – a começar pela partida de Brian Urlacher (jogador símbolo da defesa de Chicago nesta última década) e a contratação do treinador Trestman para substituir Lovie Smith (com o objetivo de melhorar o desempenho ofensivo da equipe, que ficou fora dos playoffs em 05 das últimas 06 temporadas).

Mas chega de falar dos Bears, não?

Andy Dalton teve um excelente desempenho – acertou 26 dos 33 passes tentados, conquistando 282 jardas e 02 passes para TD (com 02 INT’s). A.J. Green também foi brilhante – com 09 recepções e 162 jardas (incluindo 02 TD’s).


Os dois principais novatos foram relativamente bem: Tyler Eifert finalmente apresentou um pouco daquilo que esperávamos dele (05 recepções e 47 jardas); assim como Giovani Bernard (que em sua estréia, carregou a bola 04 vezes e avançou 22 jardas).


Talvez o ponto fraco tenha sido o jogo terrestre, já que BenJarvus Green-Ellis precisou de 14 tentativas para avançar apenas 25 jardas (com 01 TD). James Harrison também decepcionou (apenas 01 tackle na partida). Mas os grandes problemas foram as sucessivas falhas do ataque: Dalton foi interceptado 02 vezes; e os WR’s A.J. Green e Mohamed Sanu sofreram 01 Fumble cada um! Isto sem falar na falta pessoal cometida por Rey Maualuga (por excesso de violência, em uma 3ª para 6, faltando apenas 1:15 para terminar o jogo). Com o avanço de 15 jardas, Jay Cutler só precisou ajoelhar na bola duas vezes para garantir a vitória e sepultar as nossas chances de empatar (ou virar)!

Como era de se esperar... o treinador Marvin Lewis não gostou nada do que viu:

- Nós tivemos a vitória nas mãos, mas muitos jogadores cometeram erros infantis, nos momentos decisivos. E é claro que, jogando futebol em alto nível, estes erros são imperdoáveis. Mas isto faz parte do processo de amadurecimento da equipe...


Vontaze Burfict foi nosso melhor jogador de defesa – com 06 tackles, 02 assistências e 01 interceptação, próxima à metade do campo, no início do último Quarto. Mas Kyle Adams, no mesmo lance, acabou com o retorno de nosso Linebacker, atingindo seu joelho direito e tirando-o da partida. Outro jogador lesionado foi A.J. Green – mas calma: ele machucou o dedo da mão durante uma recepção, mas Marvin Lewis garante que nosso “menino de ouro” está bem...

Martellus Bennett, TE camisa nº 83, draftado em 2008 pelo Dallas Cowboys e que jogou a última temporada pelo NY Giants, anotou seu primeiro TD pelos Bears ao receber um passe de 08 jardas de Jay Cutler – logo na primeira posse de bola de Chicago. Mas os Bengals chegaram ao empate ainda no 1º Quarto – com Andy Dalton acertando um passe curto, de apenas 02 jardas, para A.J. Green, já dentro da End Zone.

A virada aconteceu no final do 2º Quarto, após um passe espetacular de Andy Dalton para A.J. Green, que avançou por 45 jardas para TD. Os Bears ainda diminuíram a vantagem de Cincinnati, faltando 13 segundos para o intervalo, através do incrível chute de 58 jardas de Gould.


A primeira campanha do 3º Quarto terminou com novo TD dos Bengals – com BenJarvus Green-Ellis correndo por 05 jardas para entrar na End Zone. Mas faltando pouco mais de três minutos para terminar o período, o Running Back Matt Forte deu o troco – anotando o segundo TD dos Bears na partida, após uma corrida de 01 jarda.

Enfim, no 4º Quarto, nova virada no placar – com Brandon Marshall recebendo passe de 19 jardas de Jay Cutler; e assim dando números finais ao placar: 24 x 21...

Mesmo com a derrota, os Bengals terminam a primeira rodada da AFC como “o melhor dos derrotados” (lembrando que ainda falta o jogo entre San Diego Chargers x Houston Texans, às 23:20 horas – horário de Brasília; nesta segunda-feira, dia 09 de Setembro de 2013; com transmissão pela ESPN e Esporte Interativo); provisoriamente na 08ª posição – graças aos critérios de desempate. Já seus rivais da AFC North (Steelers, Ravens e Browns) estão, respectivamente, na 13ª, 14ª e 15ª posições.

Na próxima semana, dois duelos decisivos dentro da Divisão Norte da AFC!

No domingo, 15 de Setembro de 2013, às 14:00 horas (horário de Brasília), o Baltimore Ravens recebe o Cleveland Browns. E na segunda-feira, no horário nobre da TV norte-americana (Monday Night Football), às 21:40 (sempre horário de Brasília), o Cincinnati Bengals receberá o Pittsburgh Steelers...


Aí, meu amigo... como diria um certo narrador brasileiro... HAJA CORAÇÃO!


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Elenco dos Bengals para 2013!


Neste último sábado, dia 31 de Agosto de 2013, os Bengals finalmente anunciaram a lista dos 53 jogadores que disputarão a temporada 2013! A NFL é bastante rígida neste sentido, e estabelece como “Dia do Corte” (“Cut Day”), a data limite para as equipes apresentarem os nomes dos atletas que comporão seus elencos...

E como acontece todos os anos, algumas surpresas da lista!

A equipe de Cincinnati optou por 05 Cornerback’s, 05 Linebacker’s, 04 Tight End’s (incluindo-se aí o Halfback Orson Charles, que também poderá ser improvisado na posição) e 05 Safety’s (acabando com as especulações sobre o corte de Taylor Mays ou de Jeromy Miles – optando por ficar com ambos).


Entre as surpresas, destacamos a dispensa de J.K. Schaffer (que fez uma excelente pré-temporada; e agora a equipe conta com apenas dois reservas para a posição de Linebacker); e a escolha de Rex Burkhead (draftado apenas na sexta rodada de 2013) como o quarto Running Back (superando o favorito Daniel Herron).


Outra surpresa é a ausência de Fullback’s – já que John Conner foi dispensado e Chris Pressley continua machucado. Quem exercerá a função será Orson Charles (originalmente Haflback), sem nenhum reserva para a posição.

E já que estamos falando do departamento médico, na lista de Reservas Machucados (“Reserve Injured”), temos três LB’s (Brandon Joiner, Sean Porter e Emmanuel Lamur) e um Defense Tackle (Larry Black). Já entre os Reservas “em recuperação” (“Physically Unable to Perform” - PUP), temos o Fullback Chris Pressley; o Quarterback Zac Robinson e o Running Back Bernard Scott. Todos estes atletas poderão ser utilizados, substituindo um dos 53 atletas convocados, desde que se recuperem até a sexta semana da temporada regular.

Outros atletas que permanecem com o grupo, mas compondo a “equipe de treinamento” (“Practice Squad”), são os novatos Reid Fragel (Tackle); Cobi Hamilton (Wide Receiver); T.J. Johnson (Center); Onterio McCalebb (Cornerback); e os primeiro anistas Daniel Herron (Running Back); Chris Lewis-Harris (CB); e J.K. Schaffer (Linebacker).

Além deles, a equipe não poderá contar com DeQuin Evans, Defense End de 26 anos, suspenso por 08 jogos pelo uso de substâncias ilegais. E esta não é a primeira condenação do garoto – já que na temporada 2011, foi suspenso por quatro jogos pela mesma razão. Curiosamente, a punição aconteceu na mesma semana em que o jogador relatou às câmeras do reality show “Hard Knocks” como o futebol americano havia lhe tirado das ruas e o livrado de uma vida de crimes...


Entre os jogadores dispensados, lamentamos a partida de Dennis Roland – contratado em 2008 e que, desde 2009, participou de todas as partidas dos Bengals. O Tackle camisa nº 74 era muito querido por todos e, se não foi uma “lenda”, pelo menos era um bom jogador do ataque de Cincinnati.

Sobre a sua dispensa, o treinador Lewis declarou:

- O Dia do Corte é sempre complicado, pois cada um desses caras deu duro para estar aqui, e nos deixou boa parte de seu legado pessoal e profissional. Como disputamos a última partida da pré-temporada em casa, eu tive um dia a mais para conversar pessoalmente com cada atleta, expondo os motivos das escolhas e dos cortes. Sei que isso não ameniza o duro golpe, já que todos esperam estar entre os 53 selecionados. Também sei do esforço de cada um para alcançar suas metas e objetivos. Mas infelizmente, esta é a regra do jogo. Não há espaço para todos. Amanhã as coisas podem mudar. E sei que sentiremos a falta de muitos destes talentos. Mas assim é a vida...


Na linha ofensiva, nossa maior preocupação permanece sendo Andrew Whitworth. O polêmico e carismático gigante é o titular da ponta esquerda; mas a lesão no joelho não permitiu que disputasse nenhum jogo da pré-temporada – e é dúvida para a partida de estréia contra os Bears, no próximo domingo. Além dele, o Right Tackle Andre Smith e o Left Guard Mike Pollak também estão sofrendo com seus joelhos. Mas o treinador Marvin Lewis declarou à imprensa que Smith está confirmado entre os titulares para a partida em Chicago; e a lesão de Pollak não é preocupante.

Mas vamos falar de coisas boas?



Não... não vou fazer propaganda da câmera mais vendida do Brasil!

A dupla Dalton-Green, que simboliza o renascimento dos Bengals, está pronta para seu terceiro ano como profissionais. Eles estão longe de serem considerados “veteranos”; mas a equipe que ficou famosa por ser aquela com a menor média de idade da história da AFC a chegar na pós-temporada (em 2011); hoje começa com uma média mais elevada (subiu de 25,8 da temporada 2012 para os atuais 26,4 anos de média)!

Sobre isso, o treinador declarou:

- Sim, é óbvio que ganhamos experiência nestes últimos dois anos. Mas novos talentos continuam chegando, integrando-se bem ao trabalho já desenvolvido, o que mostra que estamos caminhando para o rumo certo. É claro que Orson Charles é um pouco mais jovem que o John Conner; mas penso que suas aptidões atléticas e a experiência de seus colegas certamente contribuirão para compensar esta mudança nas primeiras rodadas.


Vejamos agora, posição por posição, como será o Cincinnati Bengals de 2013:


LINHA OFENSIVA:



Observação: a linha ofensiva estará usando nosso capacete tradicional, em laranja, com a camuflagem de tigre. A linha defensiva está usando o capacete preto (utilizado poucas vezes). E a posição analisada usará o capacete clássico, em laranja, com o nome do time e o fundo amarelo, para destacá-la ok?

Vamos começar, logicamente, pela posição mais importante:


QUARTERBACK:



Titular: Andy Dalton

Reserva: Josh Johnson

É… acho que não será este ano que veremos Tim Tebow com a camisa dos Bengals! O treinador optou por dispensar John Skelton (que fez uma boa pré-temporada), e escalou apenas dois QB’s para o início da temporada. Acho uma escolha um tanto arriscada, já que embora o Ruivo não tenha um histórico de lesões, não é preciso lembrar que estamos falando de futebol americano, né? E o J.J., como gosta de bancar o “Quarterunner Back”, também estará exposto às lesões... Por sorte, ainda temos no elenco o QB Zac Robinson como uma possível terceira opção! Mas vamos ser otimistas quanto à saúde de nossos dois “cérebros”, não?


WIDE RECEIVER:



Titular nº 01: A.J. Green

Titular nº 02: Mohamed Sanu

Reservas:

Brandon Tate
Dane Sanzenbacher
Marvin Jones
Ryan Whalen
Andrew Hawkins

Aqui também não há dúvidas sobre a titularidade da equipe, já que A.J. Green e Mohamed Sanu são, de fato, nossos dois melhores recebedores. Entre os reservas, Brandon Tate, Ryan Whalen e (principalmente) Dane Sanzenbacher, aproveitaram muito bem as oportunidades recebidas na pré-temporada, e certamente serão peças importantes deste “novo ataque” prometido! A preocupação fica por conta de Andrew Hawkins, que permanece na lista principal, mas graças à sua lesão no tornozelo, poderá ser cortado nesta terça-feira (sendo transferido para a lista de reservas).


RUNNING BACK:




Titular: BenJarvus Green-Ellis

Reservas:

Giovani Bernard
Cedric Peerman
Rex Burkhead

Entre os corredores, a disputa promete ser mais acirrada. O experiente Green-Ellis deve começar a temporada como titular, mas a ascensão do novato Bernard (que mostrou muito talento na pré-temporada) demonstra que a briga pela titularidade será quente! E a grande surpresa ficou por conta de Rex Burkhead, que “roubou” a vaga de Daniel Herron (que também jogou muito bem na pré-temporada), mostrando maior versatilidade nas jogadas de ataque – num estilo de jogo que lembra um pouco o jeito de Brian Leonard (que tantas vezes decidiu partidas para os Bengals). Por fim, não podemos descartar a volta de Bernard Scott... para sorte do torcedor laranja!


FULLBACK:



Titular: Orson Charles

Eis o nosso “coringa”, que atuará como Fullback, Tight End e até nos Special Team’s. Sua grande capacidade atlética promete ser um diferencial em nosso ataque; mas confesso estar muito preocupado com a ausência de especialistas na posição (sem falar na ausência de reservas também!). Tomara que os Deuses da Bola Oval preservem sua saúde e seu fôlego... pelo menos até a volta de Chris Pressley!


TIGHT END:




Titular: Jermaine Gresham

Reservas:

Alex Smith
Tyler Eifert

A grande aposta para a “revolução ofensiva” prometida para a temporada 2013 passa, necessariamente, pelo desempenho deste trio! São jogadores talentosos e versáteis, capazes de ampliar significativamente as opções de ataque de Cincinnati. E além deles, o Coordenador Ofensivo espera contar com uma “mãozinha” de Orson Charles! Se tudo correr bem, o ataque dos Bengals será excepcional – quase impossível de ser detido por defesas tradicionais! Porém, Tyler Eifert decepcionou nas poucas oportunidades em que esteve em campo durante a pré-temporada... Vamos ver se o novato “se encaixa” no esquema e rende o que esperamos dele!


CENTER:




Titular: Kyle Cook

Reserva: Trevor Robinson

Aqui não há muita discussão – pois só esperamos snap’s bem feitos e boa proteção ao QB ruivo; e como vimos na temporada anterior, ambos são plenamente capazes de exercer com maestria estas duas funções...


LEFT GUARD:




Titular: Clint Boling

Reserva: Mike Pollak

Mike Pollak sentiu o joelho, no último quarto da última partida da pré-temporada. O que poderia ser um pesadelo para qualquer atleta, felizmente não passou de um susto – e o treinador Marvin Lewis garante que o grandalhão estará à disposição, já para a primeira partida da temporada. Além do mais, Clint Boling deve permanecer como a primeira opção nesta posição (o que facilitará a recuperação total de Pollak).


RIGHT GUARD:




Titular: Kevin Zeitler

Reserva: Tanner Hawkinson

O novato Hawkinson jogou bem na pré-temporada, e certamente está pronto para proteger o QB Ruivo. Mas acredito que Zeitler, mais experiente, deverá permanecer em campo a maior parte dos jogos.


LEFT TACKLE:




Titular: Andrew Whitworth

Reserva: Anthony Collins

Aqui o sinal de alerta está ligado! Embora Collins seja bastante experiente (seis anos como titular), caso a lesão de Whitworth não seja resolvida, a equipe começará a Temporada sem nenhum reserva para uma das posições onde o número de lesões é gigantesco! E todos sabemos que improvisar, na hora de proteger seu QB, não costuma gerar bons resultados, não?


RIGHT TACKLE:




Titular: Andre Smith

Se no lado esquerdo a situação “pode” se tornar crítica; no lado direito a situação “já é”! Smith é o único jogador arrolado como RT; e para piorar, também vêm sentindo uma lesão nos joelhos. Ele próprio garantiu à imprensa que não se trata de uma lesão séria, e que estará em campo no Soldier Field... mas uma nova lesão prejudicará a cobertura e a proteção ao QB! Por isso, vamos ficar atentos!


LINHA DEFENSIVA:


NOISE TACKLE:




Titular: Domata Peko

Reserva: Brandon Thompson

A experiência e o talento destes dois brutamontes, garantem que nossa defesa continuará agressiva – tal como aconteceu na segunda metade da temporada 2012. E se tudo correr dentro da normalidade, a linha defensiva dos Bengals tem tudo para sagrar-se a melhor da NFL!


DEFENSIVE TACKLE:




Titular: Geno Atkins

Reserva: Devon Still

Nesta segunda-feira, a equipe de Cincinnati renovou o contrato do Sr. Atkins – garantindo que a dupla Atkins-Peko continue apavorando as linhas ofensivas adversárias por um bom tempo! E como se não bastasse, Devon Still fez uma boa campanha em 2012 – sendo um “reserva de luxo” (já que poderia ser titular em qualquer equipe de ponta da NFL).


LEFT DEFENSIVE END:




Titular: Carlos Dunlap

Reservas:

Robert Geathers
Margus Hunt

Também aqui podemos ficar tranqüilos! Carlos Dunlap é um excelente atleta, Robert Geathers é um jogador muito experiente, e Margus Hunt é um novato com força, talento e velocidade – prometendo ser um dos melhores jogadores da defesa nos próximos anos. Três jogadores excelentes, que devem tornar o lado esquerdo da defesa um verdadeiro paredão!


RIGHT DEFENSIVE END:



Titular: Michael Johnson

Reserva: Wallace Gilberry

Se o lado esquerdo nos deu tranquilidade; o que falar do lado direito? Após uma longa negociação, onde todos os esforços da Diretoria para mantê-lo foram empenhados, Johnson renovou com os Bengals e tende a manter os excelentes números da última temporada. E Gilberry tem experiência de 06 anos como profissional. Com a atuação destes quatro gigantes, a linha ofensiva de Cincinnati tende a ser destaque novamente!


CORNERBACK:




Titular nº 01: Leon Hall

Titular nº 02: Terence Newman

Reservas:

Adam Jones
Brandon Ghee
Dre Kirkpatrick

Podemos acusar Mike Brown de muitas coisas! Mas se ele possui um mérito, é aprender com seus próprios erros! Este ano, a equipe decidiu escalar três CB’s reservas; e ainda podemos contar com o “coringa da defesa” Taylor Mays como um “quarto CB”... Mas acredito que Dre Kirkpatrick não sofrerá tantas lesões quanto no ano passado, e finalmente poderá “estrear” na NFL, mostrando o mesmo talento dos tempos de universitário...


LINEBACKER:




Titular nº 01: James Harrison

Titular nº 02: Rey Maualuga

Titular nº 03: Vontaze Burfict

Reservas:

Vincent Rey
Jayson DiManche

Os cinco Linebacker’s, aliados aos cinco Cornerback’s, prometem uma linha secundária rápida e agressiva, evitando tantas primeiras descidas como nossos rivais conseguiram (em especial na primeira metade da temporada 2012). James Harrison deve brilhar, ao lado de Maualuga (que terá de se esforçar, já que Vincent Rey está crescendo) e Burfict. E se o novato Jayson DiManche continuar jogando bem (como fez na pré-temporada), tem tudo para fomentar uma intensa briga pela titularidade da equipe!


STRONG SAFETY:

Titular: George Iloka

Reservas:

Taylor Mays
Shawn Williams


FREE SAFETY:

Titular: Reggie Nelson

Reserva: Jeromy Miles




Poucos apostavam na manutenção de Taylor Mays e Jeromy Miles, como Safety’s reservas dos Bengals. A escolha óbvia seria por Taylor Mays (que apresentou números melhores nos últimos jogos). Mas a versatilidade de Jeromy Miles – capaz de atuar não apenas como Safety, mas também como Cornerback e até nos Special Team’s; foi decisiva para a manutenção de ambos entre os 53 atletas escolhidos. E com isso, a cobertura contra passes longos e o número de interceptações tendem a aumentar!


SPECIAL TEAM:


O Kicker Mike Nugent; o Punter Kevin Huber e o Long Snapper Clark Harris completam a lista de 53 atletas. Eles já provaram o seu valor e, merecidamente, renovaram seus contratos com a equipe de Cincinnati.

Dentre os mais cotados para auxiliá-los, estão Adam Jones, Brandon Tate, Giovani Bernard, Marvin Jones e Dane Sanzenbacher. Estes atletas são rápidos e fortes, o que pode nos render gratas surpresas!




Em suma, esta é a análise para o “Depth Chart”, após o Dia do Corte!

Evidentemente, estas listas não são definitivas. É provável que os Bengals promovam algumas alterações (em especial nas posições de LB e CB); mas estas mudanças devem ficar restritas às opções existentes no elenco atual. E o treinador Marvin Lewis garante que pelo menos 46 (dos 53 jogadores) serão “mantidos” para a temporada 2013!

- O foco do trabalho será a preparação para o jogo contra os Bears. Após esta primeira partida, poderemos rever algumas escolhas. Mas sei que temos excelentes atletas, e vamos montar um grande time de futebol este ano. O importante agora é focar nas necessidades que temos para este primeiro desafio, em Chicago, no Soldier Field.